quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Gente esquisita, normalmente inconsistente

Em alguns lugares você é, digamos, obrigado a ser falso às vezes. No ambiente de trabalho, por exemplo. É questão de sobrevivência profissional. Ou num ambiente familiar, como numa festa, cumprimentar até parentes com quem você não simpatiza (para dizer o mínimo). Mas ser falso por opção deve ser quase um vício. E, como todo vício, acaba trazendo prejuízos. A pessoa acaba criando um panteão mitômano de falsos amigos, de idéias distorcidas, de ilusões desfeitas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

I owe a favor to a friend; my friends, they always come through for me.

[ “Onde foi que me perdi? Faria qualquer coisa para recuperar minha paixão pela vida, aquele fogo que me moveu e movia as pessoas na minha direção. A minha fúria era só um tempero naquela irresistível exuberância, não foi ela que afastou os outros de mim, mas a minha morte. Todos os dias me levanto, engulo uma xícara de café e vou para o túmulo. Estou me decompondo miseravelmente diante das pessoas.” ]

Na maioria das vezes as pessoas se machucam por pura fraqueza, por medo de elas mesmas se ferirem. Falta empatia, sobra temor. Porém não devemos deixar que isso - e é um caramujo convicto que está aos poucos aprendendo a sair da casca – nos endureça tanto a ponto de a gente não perceber nem dar valor às pessoas que, perto ou longe, nos querem realmente bem, fazem de tudo por nós. Sim, há gente com coragem, gente que não está interessada só em parasitismo, gente com sorriso sincero e brilho nos olhos. É por elas (e elas sabem quem são e conhecem a importância que têm na minha vida) que eu dedico esta postagem. Obrigado por estarem na minha vida e por me fazerem ainda crer em “gente, espelho da vida, doce mistério”.


[ "If you could only live my life | You could see the difference you make to me." ]