Bem-vindos a República da Desfaçatez: aqui seu voto só vale até a página dois, mas garantimos corrigi-lo para o bom proveito da nação, com eventuais jogadas dele na sua cara de novo só para justificar as temeridades do vice entronizado na pouca vergonha.
A imprensa vai te explicar, exultante, que vai ser melhor para todo mundo, só para lamentar lá na frente como se não tivesse nada a ver com isso desde o começo. Idem para políticos, ratazanas que já começam a deixar o barco encalhado.
Vem aí corte social, mais imposto (pois é), arrocho no trabalhador, empresa pública vendida a preço de pirulito, derrocada da representatividade de minorias. Mais um bolo que vai crescer, crescer, e será devorado antes da divisão. Será que o dólar cai e a bolsa sobe com esse cenário internacionalmente reconhecido como farsesco?
O Deus Mercado deve dar sua contribuição, claro, caso seja agradado com os devidos sacrifícios humanos: aumento da desigualdade, concentração de renda, medidas econômicas nas quais nenhum eleitor votou (nem os do Aécio) e um corpo de ministros ainda pior que o da Dilma.
Tem também um monte de medida de pura demagogia, aquelas jogadas pra galera: corte de cargos comissionados, corte de ministérios (só nos quais os partidos aliados não têm interesse manifesto), auditorias pastel-de-vento e um discurso de ‘vamos colocar o país nos trilhos’ que se desmancha num ‘mas também não dá pra fazer milagre poxa’ no mesmo dia.
A recessão será tratada até o fim como herança maldita, como se não tivesse se agravado com as tentativas de golpe que ridicularizaram o país mundo afora, com o terrorismo da imprensa de 'maior crise desde 1929' e com o Legislativo emperrando qualquer pauta da situação.
Nunca foi contra a corrupção, e nós avisamos. Sempre foi contra um partido, uma visão política: jornais e colunistas, em júbilo, comemorando o fim do PT, da Era PT, da esquerda no poder, etc. Era e é por liberaloides que curtem uma repressão do Estado, empresários cínicos e jornalistas #ascom. Os tais 'mais pobres', que sempre são citados, assim mesmo, numa abstração servil, como os mais prejudicados com a crise, pouco serão lembrados. Mercado é um deus severo do Velho Testamento.
Setor de cultura/entretenimento gera mais empregos que setor automobilístico. Corte de cargos de Temer gera economia simbólica. Temer diz que não vai fazer milagres em dois anos. Direitos adquiridos são um conceito impreciso. Medida Provisória de Temer traz dois ministérios com as mesmas funções. Meirelles diz que não descarta CPMF. PEC defendida por Romero Jucá deve tirar R$ 35 bilhões da Saúde em 2017. PMDB deve tentar neutralizar ou reduzir os danos da Lava Jato. Gilmar Mendes suspende a coleta de provas contra o senador Aécio Neves. Revisão da lei do impeachment será prioridade do Senado, diz Renan. Governo Temer quer permissão para rombo fiscal maior.
Seguiremos jogando isso na sua cara, História adiante, para que vocês carreguem essa pecha de farsante, esse guizo ruidoso de golpista, até o final dos tempos.
A imprensa vai te explicar, exultante, que vai ser melhor para todo mundo, só para lamentar lá na frente como se não tivesse nada a ver com isso desde o começo. Idem para políticos, ratazanas que já começam a deixar o barco encalhado.
Vem aí corte social, mais imposto (pois é), arrocho no trabalhador, empresa pública vendida a preço de pirulito, derrocada da representatividade de minorias. Mais um bolo que vai crescer, crescer, e será devorado antes da divisão. Será que o dólar cai e a bolsa sobe com esse cenário internacionalmente reconhecido como farsesco?
O Deus Mercado deve dar sua contribuição, claro, caso seja agradado com os devidos sacrifícios humanos: aumento da desigualdade, concentração de renda, medidas econômicas nas quais nenhum eleitor votou (nem os do Aécio) e um corpo de ministros ainda pior que o da Dilma.
Tem também um monte de medida de pura demagogia, aquelas jogadas pra galera: corte de cargos comissionados, corte de ministérios (só nos quais os partidos aliados não têm interesse manifesto), auditorias pastel-de-vento e um discurso de ‘vamos colocar o país nos trilhos’ que se desmancha num ‘mas também não dá pra fazer milagre poxa’ no mesmo dia.
A recessão será tratada até o fim como herança maldita, como se não tivesse se agravado com as tentativas de golpe que ridicularizaram o país mundo afora, com o terrorismo da imprensa de 'maior crise desde 1929' e com o Legislativo emperrando qualquer pauta da situação.
Nunca foi contra a corrupção, e nós avisamos. Sempre foi contra um partido, uma visão política: jornais e colunistas, em júbilo, comemorando o fim do PT, da Era PT, da esquerda no poder, etc. Era e é por liberaloides que curtem uma repressão do Estado, empresários cínicos e jornalistas #ascom. Os tais 'mais pobres', que sempre são citados, assim mesmo, numa abstração servil, como os mais prejudicados com a crise, pouco serão lembrados. Mercado é um deus severo do Velho Testamento.
Setor de cultura/entretenimento gera mais empregos que setor automobilístico. Corte de cargos de Temer gera economia simbólica. Temer diz que não vai fazer milagres em dois anos. Direitos adquiridos são um conceito impreciso. Medida Provisória de Temer traz dois ministérios com as mesmas funções. Meirelles diz que não descarta CPMF. PEC defendida por Romero Jucá deve tirar R$ 35 bilhões da Saúde em 2017. PMDB deve tentar neutralizar ou reduzir os danos da Lava Jato. Gilmar Mendes suspende a coleta de provas contra o senador Aécio Neves. Revisão da lei do impeachment será prioridade do Senado, diz Renan. Governo Temer quer permissão para rombo fiscal maior.
Seguiremos jogando isso na sua cara, História adiante, para que vocês carreguem essa pecha de farsante, esse guizo ruidoso de golpista, até o final dos tempos.