segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Reflexões impopulares nada eclesiásticas
Faz algum tempo que pensei nesta hipótese, chegando até a discuti-la com algumas pessoas, mas só agora deu mesmo vontade de escrevê-la. Outro dia estava por aí e passei uma daquelas indefectíveis igrejas de garagem com cadeiras de praia, da qual estava saindo uma música gospel horrível (pleonasmo vicioso?), um pop rock furreca na qual o refrão “E Jesus ressuscitou” parecia ser repetido uma centena de vezes. Letra óbvia, instrumental chato, enfim, um atentado à boa música (e aos ouvidos do Nazareno, caso ele exista). Pensei no porquê de escolher uma forma tão desagradável e pouco criativa de louvar o objeto da crença deles, e concluí que (com o auxílio luxuoso das pessoas já citadas) que eles deixam estar a primeira porcaria que vem, sem lapidar, por acreditar que é inspiração divina, obra do Espírito Santo; logo, sendo o compositor mero instrumento de revelação, decide não interferir em nada e o brainstorming vai a seco pra canção. Ou talvez os crentes tenham o cérebro embotado mesmo a ponto de não saberem fazer boa música.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
So don’t let the bastards ground you down.
Imagine que cada dia seu tenha um valor a ser gasto, como naquelas promoções de celular em que você pode falar tantos minutos diários, e, se não usufruí-los, perde-se a cota daquele dia, reiniciando com o mesmo valor na manhã seguinte. Você compra um plano desses para dar valor à sua vida com as escolhas que faz: se decidir que seu dia vale pouco, digamos, R$ 1, a auto-estima se esvai por qualquer coisa, tudo é motivo para o dia ser estragado, afinal você nem vale muito mesmo... qualquer derrota será mera confirmação do fracasso que você é. Em vez disso, se você decidir que sua vida vale, diariamente, uns R$ 1.000, vai ser preciso muito para que seu dia seja considerado perdido, não é mesmo? Valorize-se. A cada dia você tem muito a gastar.
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