terça-feira, 5 de junho de 2007

No ar que se respira, nos gestos mais banais.

Enquanto até me perco no excesso de operações da Polícia Federal (Furacão, Navalha, Xeque-mate...) e ouço, dia e noite, em casa, nas ruas e na mídia, brados de ódio contra os políticos, penso no que eles diferem de nós, exceto quanto ao acesso às facilidades que o poder oferece. Dá a impressão que só ladrões se interessam pela carreira política, ou que algum vírus os contamina lá, coisa assim. Russomanos, Clodo_vis, Enéas (rest in Hell), Alans do Polegar, Cãezinhos dos Teclados e Agnaldos Timóteos vêm provavelmente de Marte, visto que ninguém nunca vota neles.

Homens honestos não entram pela política; preferem fraudar a previdência, adulterar combustível, comprar carta de motorista, jogar no Bicho, falsificar documentos (incluindo carteira de estudante), enganar tolos com seitas e livros de auto-ajuda, Burlar o rodízio de veículos, furtar material de escritório da empresa, adquirir muamba, ocupar o assento do idoso na condução, furar fila, jogar lixo no chão.

Não, não é o ser humano que naturalmente está corrompido pelo meio assim que traga pelas primeiras vezes os ares da nossa sociedade. Os políticos é que são o inferno.

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