Como vai a Presidência? Bem, apesar dos pesares. Engraçado como a Folha (e provavelmente o resto da mídia) trata o assunto: não é do governo Lula o mérito, por meio das políticas sociais e da austeridade econômica, que proporciona a diminuição da pobreza e o aumento da mobilidade social, mas é o mercado liberal que, a despeito do governo estatizante e maléfico do Sapo Barbudo, consegue aproveitar a maré econômica favorável que o governo FHC criou.
Como vai o Governo do Estado? Pra classe mérdia, parece tudo ótimo, apesar dos pesares cada vez mais pesados. Impressionante que a famosa elite branca paulista compra qualquer coisa que a imprensa venda, até mesmo a imagem de presidente eleito que colaram no Serra; ele não é só o maior ministro da Saúde que todos os tempos, mas também um grande administrador, austero e pragmático. Disso eu só acho que ele é uma "praga" mesmo. O buracão do metrô ficou que nem o Julião Tavares no Angústia, do Graciliano Ramos, que engravidou Marina, pretendente do protagonista Luis da Silva, e tudo ficou entre a família dela como se Julião fosse um acidente, "viga que cai do andaime e mata o transeunte".
Como vai a Prefeitura? Enquanto temos 700 novos carros emplacados e um novo edifício em São Paulo a cada dia, nosso prefeito e governador eleito continua com seus factóides dos quais dá até preguiça de falar. Vale mencionar esta vergonha, da qual todos sabem, assim como os contrabandos da 25 de Março, e não fazem nada efetivo além de operações no melhor estilo cortina-de-fumaça ou boneco-de-palha.
Já nossa oposição (notadamente o PSDB), que virou outro PMDB, com vários partidos dentro do partido disputando as migalhas do poder que caem da mesa presidencial (tem o PSDB do Serra, o do Aécio, o do Arthur Virgílio, o do FHC, o do Alckmin – esses dois últimos in memorian), sem pensar no Brasil, sem se opor honestamente, sem se importar com alguém que não eles mesmos.
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