Quais são os limites da empatia?
Outro dia me peguei olhando as flores roxas de um ipê caindo sobre a calçada do outro lado da rua e pensei duas coisas:
1. se mais alguém estava percebendo aquilo;
2. se mais alguém estava percebendo aquilo daquela forma.
E não me refiro só à percepção da cor, da forma, mas sim do ato e tudo que ele representa ali, naquele momento, para mim, numa mini-epifania entre tantas que tenho, para o bem e para o mal, durante cada dia.
Como será viver a vida de outrem?
Um comentário:
não, não tinha mais ninguém percebendo. por que ninguém tem os olhos iguais aos de ninguém, nem iguais aos seus.
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