sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Like a song I have to sing [III de III]

Chegamos ao fim de mais um #ListãoDoVanzão, desta vez com a lista internacional, tradicionalmente mais variada. Confira também as listas nacional e latina.


Acedia [Odraza]
Citando eu mesmo, do Twitter: "Acedia, novo EP do bizarro duo polaco Odraza, tem apenas uma música, 20min51s: post-metal, drone, bizarrices meio Abruptum, death percussivo, ambient/eletrônico, uns minutos de black metal dissonante, SILÊNCIO, dungeon synth/trilha de giallo e é isso."
Ouça: Acedia


An Evening With Silk Sonic [Silk Sonic]
Primeiro disco do projeto de Anderson Paak e Bruno Mars, com participação de Bootsy Collins, não traz nada de realmente novo – segue a linha da black music 60s-70s –, mas as composições aqui são TÃO boas que o disco se torna imperdível e imprescindível na lista. Ouça já.
Ouça: Put On A Smile



Afrique Victime [Mdou Moctar]
Psicodelia, afrobeat, post-rock, fusion, vocais entre o pop e o folclórico, timbres retrô e guitarras tuaregues. Esta é a proposta de Mahamadou Souleymane, o nigerense de nome artístico Mdou Moctar. Disco pra terminar e começar o ano em altíssimo astral.
Ouça: Afrique Victime




Ετερόφωτος [Spectral Lore]
Do Twitter, minhas impressões: "Deathspell Omega grego de esquerda? Não que o som pareça, mas é tão massivo quanto [ainda que menos dissonante] e o jeito como as melodias progridem, além das complicadas letras filosóficas, requer bastante atenção. Discaço."
Ouça: Atrapos





Infinite Granite [Deafheaven]
Deafheaven é das favoritas da casa – não à toa, desde que existe o #ListãoDoVanzão, eles compareceram os dois discos lançados no período [New Bermuda (2015) e Ordinary Corrupt Human Love (2018)]. E não poderiam faltar neste ano: mais um disco belíssimo, em que o abandono das estruturas do [post-]black metal acontece em favor de melodias mais melancólicas, menos desesperadas, em um pop-rock/shoegaze muito bem trabalhado. Lindo disco.
Ouça: Great Mass Of Color




Vale também mencionar a odisseia black The American Negro, de Adrian Younge, cujo único defeito é que metade das faixas são apenas faladas, e o classudo piano neoclássico de Chad Lawson [que começou tocando com Julio Iglesias!], no EP Comfort.



 

Tenham todos um grande 2022 com muita música legal. Até mais!
 

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