“De repente a pergunta é: ‘o que você está dizendo com ela?’, e não ‘você consegue tocar assim?’, ou ‘qual é a sua velocidade?’. A pergunta é ‘o que você está fazendo com seu instrumento?’, ‘o que está sendo comunicado nesta canção?’. De repente, as guitarras não eram uma coisa para agitar na frente da platéia, mas sim algo que você usava para chegar à multidão... eu tive que reexaminar totalmente meu jeito de tocar, aprender a reconhecer que as notas realmente significam alguma coisa. Penso nas notas como uma coisa cara. Você não pode simplesmente jogá-las para todos os lados.” (David “The Edge” Evans)
Que isso sirva se lição não só pra mim – fazer trampos (de guitarra, de literatura, de vida) redondos, perfeitos, coesos e concisos, burilados à exaustão, até que não haja mais no que mexer, sequer uma nota fora do lugar – mas para todos os artistas patéticos que tenho criticado nos últimos posts.
Um comentário:
"... fazer trampos (de guitarra, de literatura, de vida) redondos, perfeitos, coesos e concisos, burilados à exaustão, até que não haja mais no que mexer, sequer uma nota fora do lugar..."
"- Eu faço versos como quem morre."
Adorei esse post!
Bjinho.
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