1. O arcebispo de Olinda foi estúpido em externar à imprensa as convicções da religião que representa e escroto em tentar levar o caso à Justiça. Mas foi coerente com os preceitos do catolicismo. Os católicos, ou os que se dizem assim, é que definitivamente precisam rever seus conceitos ante à modernidade. A Igreja não.
2. O nível do futebol atual está tão baixo que um moleque de 20 anos, um gorducho baladeiro e um encrenqueiro que joga partida sim, partida não são os destaques do esporte nacional. Definitivamente o Brasil não dá mais conta de exportar craques. Série A na Itália e Espanha, série B na Alemanha e Rússia, série C aqui. Desafio Ao Galo no Qatar.
3. O brasileiro se identifica com Ronaldo porque ele é batalhador, meio burrinho, gente-boa, humilde, faz umas merdas com dinheiro na mão mas não perde a sensibilidade. Eu mesmo havia decretado seu fim antes da Copa de 2002, estava cético com esta volta aos campos no meu time, mas, com a bola no pé, ele é fenomenal.
4. Otávio Frias Filho, apesar do falso mea culpa quanto ao termo ditabranda, insiste em comparar ditaduras com base no número de vítimas do regime. É a velha tática direitista da contagem de corpos. Mais ridículo que isso, só a cobertura insípida do próprio jornal quanto ao protesto em frente a Folha. Um quarto de página perto do ombundsman, bem ali onde ninguém lê, embaixo de outras notícias irrelevantes.
5. As matérias da grande mídia sobre os fenômenos da internet são constrangedoras. Sempre com enorme atraso, sempre entrevistando as mesmas pessoas que não sabem nada, sempre com aquele jeito Folhateen de falar coisas óbvias sem se aprofundar em nada, e sem jamais compreender realmente o objeto das matérias. Os cadernos de informática dos jornais, por exemplo, deviam parar de encher as páginas de matérias pagas e releases e contratar jornalistas antenados que corram atrás das novidades antes que estas morram de velhice.
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