Eu não achava a vida chata, pelo menos que eu me lembre, e nem que a vida devesse ser assim. Na minha cabeça alternaram-se sonhos, planos e desejos, alguns executados, outros abandonados no meio do caminho, uns outros tantos sequer iniciados.
Desenhista de HQs, músico, arqueólogo-historiador-geógrafo, jogador de futebol, jornalista, escritor... que eu me lembre, esses foram os principais.
Eu queria tudo isso meio que ao mesmo tempo, em constante alternância, pra ser mais específico, e treinava/estudava com o maior afinco, porém sem a menor noção ou orientação; tudo era intenso e verdadeiro, mas pueril de tão lúdico.
Acabou que eu eu fiz um pouco de quase tudo, sei um tanto de um monte de coisas, mas me tornei alguém indefinível, e nem sei aonde ir.
Um comentário:
todo mundo é um pouco assim: não sabe bem pra onde ir.
Postar um comentário