As piores coisas que já passaram pelo meu combalido estômago:
05. Dogão do Sesc Itaquera: no geral os rangos do Sesc são bons e baratos, mas o hot-morte dessa unidade é feito com o pão que o Diabo amassou e salsicha de pneu e gato atropelado. E ainda deu dor de barriga no dia seguinte.
04. “Cerveja” Liber no Pacaembu: embora nos arredores você possa comer um incrível e tradicional sanduba de pernil, um suspeito sanduga de lingüiça feita com algum animal ainda não registrado pelo Ibama, e tomar de cerveja a rabo-de-galo, dentro do estádio a hipocrisia reina: vendem-se hambúrgueres horríveis, sorvetes semiderretidos, refrigerantes genéricos do tipo Carrefour-Cola (vendida como “Pepsi”) e a temível Liber, que tem gosto de pão velho molhado. Pior que isso só o Corinthians de 2006-2007.
03. Hambúrguer do Lulu: para um domingão frio e aziago no Pacaembu, durante um (ótimo) show mal divulgado do Lulu Santos, um hambúrguer frio e aziago, saboroso como o isopor no qual estava acondicionado.
02. Coxinha do Oldboy: devia estar sem sal. Deve ter sido de propósito, coisa de funcionário que pretende ferrar a imagem da empresa. O salgado ingerido na Uno & Due da Galeria Gemini, antes da sessão de Oldboy, foi como mastigar um saco de cimentcola.
01. Dogão do U2: não foi um dia fácil. Para ver a melhor banda do mundo pela segunda vez, enfrentei trampo o dia todo, maratona num puta calor até o Morumbi, grandes filas para entrar e sair, chuva na hora de ir embora e uma lotação cheirando a hiena velha. Mas nada supera do cachorro-quente deglutido na porta de entrada: uma salsicha feita provavelmente com garrafas PET recicladas num um pão ázimo que sobrou da Santa Ceia. E custou caro.
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