quarta-feira, 23 de julho de 2008
Era feliz: amava o Grande Irmão.
Tem gente que se expõe demais na internet, as vezes sem nem se dar conta do que isso pode acarretar. Não é meu caso: o que as pessoas sabem de mim, via blogs, flog, orkut, twitter e fóruns, não é exatamente o que sou – que mídia haveria de resumir a mim, tão sem-limite? – mas como decido me mostrar em cada espaço virtual: são as máscaras que usamos no dia-a-dia em sociedade. Não que eu encene peças ou incorpore personagens, apenas protejo minha privacidade (o que interessa dela) e a das pessoas que me rodeiam. Qualquer pessoa que pesquisar sobre mim na web vai descobrir que escrevo, que toco, que sou ansioso, insone, cervejeiro, cinéfilo, que tenho namorada, que moro na Zona Oeste de São Paulo, que adoro gatos, que sou corinthiano, que jogo truco-sinuca-boliche, que leio além da conta... nenhum segredo. Por isso a recente repercussão de quando fui citado num artigo do IDG Now!, que alcançou boa visibilidade por ter sido numa matéria sobre a "queda" d'orkut na segunda-feira e de o link (clique no título deste post) ter aparecido na capa do portal do Uol, não me causou nenhuma reação além do sorriso de quem foi cappturado em polaróide num momento de humor e sarcasmo. Quem quiser privacidade, proteja-se; quem tiver o que esconder, fique esperto ou saia da internet.
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Um comentário:
...e pseudo músico cachaceiro. E antes que eu me esqueça vai se foder pelo traveco palmeirense! Essa coisa de viado é pra sãopaulino
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