quinta-feira, 10 de julho de 2008

Divagações filosóficas II

O homem é uma existência que busca a consciência de si. Assim o em-si = objeto e o para-si = sujeito = consciência irrefletida. Quando esta torna-se reflexiva, o para-si passa a ser-para-o-mundo, interagindo com outros seres-para-mundo (ser-com). Tentamos fazê-los objetos e eles também tentam nos fazer voltar ao em-si. Por isso, mais importante que os objetos e a consciência, é a união desses dois – como a consciência interage com o mundo, com todas as coisas. Por isso, nessa parte, o cogito cartesiano continua válido, trazendo solidão, vazio e angústia, porém sem o término em Deus no qual ele cria.

2 comentários:

majv disse...

acho que deus não liga muito pra essas coisas.

majv disse...

ah, eu esqueci de agradecer pelos elogios de ultimamente.
significam muito pra mim.
você é o escritor de um dos meus livros favoritos.