segunda-feira, 7 de julho de 2008
Divagações filosóficas
Sartre criticava o "mundo como representação" de Schopenhauer, além dos racionalistas que reduziam os objetos a conteúdos de percepção dos estados da consciência. Com base na fenomenologia de Husserl, Sartre postulou que nada existe a priori na consciência, uma vez que esta só possui conteúdos de pensamento: a consciência só existe quando vai ao encontro do mundo. Em-si, ela não é nada, só existindo quando tenta fugir dela-mesma, em direção ao objeto. N'A Transcendência Do Ego, Sartre disse: "O ego não está na consciência, nem formal, nem materialmente; ele está fora, no mundo; é um ser-para-o-mundo, assim como o ego de outrem". Portanto sujeito + objeto = existência; em-si/para-si = dimensão "cristalizada" da consciência; consciência = consciência de si = ser-para-o-mundo. Assim, a presença de outra consciência limita a liberdade.
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Um comentário:
por isso a inconsciência é a melhor saída. nem só, nem mal-acompanhado.
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