Vi Patton – Rebelde Ou Herói (1970) ontem à noite, de madrugada. Grande filme. Não gosto de guerra (sim, tem que goste), nem de militarismos em geral, mas costumo gostar de filmes do gênero: normalmente rendem bons programas, assim como acho boxe uma porcaria (para mim nem esporte é), mas filmes sobre isso são geralmente bons. Se bem que filme bom é filme bom, não importa o tema, e, talvez, guerra (e boxe) seja um tema propício a mostrar a fragilidade da condição humana, o quanto a tal “civilidade” é somente um fino verniz sobre nossa selvageria inviável e inevitável.
Meu pai é fã do Patton, desde sempre, por isso dei-lhe esse DVD de presente não lembro quando nem por qual data (enfim...). Patton acreditava em reencarnação, que tinha lutado em grandes batalhas entre cartagineses e romanos. Meu pai acredita em algum deus (não sei qual). Mas já me contou sonhar que esteve com o general em campos imemoriais de guerra.
Não gosto de guerra, como já disse, e discordo de quase tudo que meu pai fala, exceto no quesito futebol. Mas gosto dele e de ele falando sobre estratégias militares e seus tempos de caserna. É um verniz que, não separando, nos une mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário