“Nós desfilamos, não caminhamos. Somos a elite intelectual do país.” (Arthur Virgílio, na Rolling Stone desde mês – nº18, irmãos Cavalera na capa)
Nos Editoriais, o Estadão deste domingo deu uma disfarçada, falando sobre generalidades como a crise Colômbia-Venezuela-Equador, a alta do petróleo e os tribunais superiores (sei lá o que é isso, nem li).
Porém na sessão de cartas, a qual nem leio pra não passar raiva com as cartas-marcadas (com e sem trocadilho), ao lado do nosso já conhecido e amigo íntimo Gaudêncio, trouxeram, para alternar com FHC e Pedro Malan, o insuspeitíssimo Celso Lafer, que foi ministro de adivinha quem?
Enquanto o primeiro vem com o papo passadista de sempre, o segundo insiste que o Brasil precisa necessariamente tomar alguma posição nesse imbróglio (essas palavra é feia, mas sempre quis usá-la) entre os três países-patetas. Ah se o Brasil resolvesse tomar conta dessas baderna, já até imagino a capa da Veja comparando Lula ao “ditador” Chávez e conclamando o Bush à retaliação pelo bem da liberdade da home dos free e das land dos brave.
No Folhão o Clóvis Rossi reclama, pra variar (pelo menos reclama do trânsito em São Paulo), a Catanhêde faz redação ginasiana e o Cony num fala coisa com coisa (além das cartas-marcadas também). Já o Antônio Ermírio de Morais disse algo sensato, mas sem querer, e vou usar isso em outro assunto. Já no resto da “parte nobre” houve praticamente um surto comunista: o Editorial fala mal do governo estadual e deram colunas pro Mercadante e pro Niemeyer. Deve ter sido algum hacker do paste-up.
Na mídia em geral o trânsito caótico ao nível do impraticável – do qual venho falando bem antes, verdade seja dita – é a tônica das críticas ao Kassab e ao Serra, ainda que dificilmente eles sejam citados nominalmente, salvo nos blogs de jornalistas. E o Vampirão faz que não é com ele, como mostram diversas matérias do sempre certeiro PHA. Engraçado ele dizer que não ele com ele, sendo que esse fenômeno da "invasão dos carros" não é nacional, mas concentrada especialmente em São Paulo, como mostra uma matéria do Estadão.
São Paulo acabou.
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